Understanding Consciousness and Subconscious Structures

é que o limite entre o campo do consciente e do inconsciente não é um limite estático. É um limite muito dinâmico. Este campo do subconsciente é formado de várias realidades diferentes, várias estruturas. Interveniente: Posso fazer uma pergunta? Sim, diga. Interveniente: Por exemplo, eu costumo dizer que sou muito despasarada, não reparo nas coisas e, por exemplo, já a minha filha, se se sentasse aqui, ela reparava em tudo. E, passados dois ou três dias ela era capaz de dizer que estava uma planta aqui, uma coisa aqui e eu já não é assim. Portanto tenho se calhar um campo de consciência mais... Uma pessoa pode ser mais focada no aspecto exterior, por exemplo, no corpo físico e menos nas emoções ou intelectualmente ou ser em todos estes aspectos totalmente consciente. Um dos objectivos da transmutação é tornar consciente o superconsciente e o subconsciente em super-consciente, essa seria mesmo... mas vamos ver. Então o que acontece é que na verdade temos várias estruturas neste campo do subconsciente. Em primeiro lugar nós falámos de vários corpos que nós temos. Nós dizemos que temos um corpo físico que é o conjunto de todos os órgãos, de todas as habilidades fisiológicas, mas também nós temos corpos energéticos. E nós dividimos entre um corpo vital ou etérico, um corpo astral ou emocional, um corpo mental. Estes corpos possuem uma forma de consciência elementar, o corpo físico possui uma subconsciência que pode ser exemplificada com o exemplo da condução. Quando nós conduzimos, não escolhemos, nem pensamos em cada opção que tomamos e em cada movimento que efectuamos, simplesmente decidimos ir numa direção e o nosso corpo obedece. Porquê? Porque nós treinamos o nosso corpo físico e simplesmente a sua consciência age independentemente do EU da nossa consciência. Se fosse necessário o EU para conduzir, seria extremamente cansativo, ainda mais de quanto foi cansativo nas primeiras vezes quando nos começamos a conduzir. Se uma pessoa perguntasse quantas vezes tu viraste à direita? não saberíamos responder, porque nunca escolhemos. É algo que para nós é subconsciente. Temos também um subconsciente físico dos batimentos cardíacos, da respiração. Ninguém treinou o corpo para respirar, para o coração bater. Mas isto acontece também não só com o corpo físico, mas também com os corpos emocionais, como a reação à felicidade e à tristeza. O mesmo acontece com os pensamentos, por exemplo, quando vocês aprendem uma língua, o que acontece é que quando vocês começam a falar esta língua, a consciência deve-se lembrar da gramática, deve escolher a construção da frase correcta. Depois de algum tempo, o corpo mental é tão treinado assim que vocês simplesmente impulsionam este corpo, com uma intenção de dizer alguma coisa e ele estrutura as palavras mais correctas, mais adequadas, todas as formas retóricas mais importantes para exprimir um conceito. Vocês não são conscientes de todas as palavras que vocês dizem, geralmente vocês não as escolhem singularmente, só possuem uma intenção do que querem dizer. Portanto, este corpo mental também tem uma consciência que pode ser muito dinâmica, como acontece as vezes nos debates políticos em que os intervenientes dão respostas rápidas sem sequer pensar no que estão a dizer porque já foram treinados e quando ouvirem uma frase eles respondem com uma outra já planejada. E há muitas pessoas que fazem uma piada sem a quererem fazer, simplesmente é automática. É um automatismo. E todos os automatismos estão no subconsciente. O ponto crucial aqui é que nós podemos treinar esta consciência destes corpos. Um exemplo clássico é o do jogador de basebal. Eu joguei vários anos e este é um paradoxo neurológico porque o jogador de basebal, teoricamente, não deveria conseguir orientar a bola, dado que a bola é muito rápida e ele tem um taco muito fino. Eu, só depois de cinco ou seis anos e de um dia para o outro, de um mês para o outro, consegui bater a bola com confiança. Precisaram cinco anos, mas depois eu simplesmente batia a bola porque o corpo estava treinado o suficiente para que eu pudesse fazer este movimento. Eu não podia calcular onde a bola estava, mas o corpo estava treinado e não só eu conseguia bater a bola, mas também podia direcioná-la em diferentes direções do campo. A mesma coisa acontece com a consciência de todos os corpos. Porque é que isto é importante? Porque em geral, temos